Saiba o que comer para amenizar os sintomas
Estudos demonstram que a dieta desempenha um papel importante no combate da inflamação e ajuda a equilibrar os níveis de estrogênio.
A doença provoca o crescimento do tecido ao redor do útero, causando dor crônica, inflamação e, em até 50% dos casos, podendo levar a mulher à infertilidade. Por ser um quadro relacionado a um desequilíbrio hormonal, a alimentação tem papel importante no seu controle. Alguns alimentos podem agravar os sintomas, enquanto outros podem amenizá-los.
Evidências científicas comprovam que os alimentos ingeridos e o estilo de vida podem influenciar em uma série de aspectos, inclusive no metabolismo das prostaglandinas, que atuam nos processos inflamatórios do corpo, no ciclo menstrual e na atividade do estrogênio.
O sedentarismo podem impactar na endometriose.
Alimentos ricos em vitamina B e ômega 3 são ideais para reduzir os sintomas e as dores causadas pela doença .
Já o álcool, a carne vermelha e as gorduras trans demonstraram um efeito amplificador, tanto no inchaço pélvico, quanto na dor crônica acarretados pela endometriose.
Em geral, recomenda-se às mulheres diagnosticadas manter uma alimentação balanceada e sem excesso de glúten, com ingestão de alimentos ricos em antioxidantes, propriedades anti-inflamatórias e com efeitos positivos no metabolismo de estrogênios e hormônios.
Sementes de girassol, nozes e linhaça, legumes como brócolis ou couve-flor, frutas como abacate, limão e mirtilos, e óleos de oliva e prímula são alguns deles. Esses alimentos estão presentes na dieta mediterrânea, que é um bom modelo a ser seguido.
Além das carnes vermelhas, gorduras trans e do álcool, evite fazer da sua alimentação base alimentos ultra processados, ricos em açúcares refinados.
Alimentos ricos em fibras podem ser um socorro.
O corpo se livra do excesso de estrogênio pelas fezes. Sem uma evacuação saudável todos os dias, provavelmente está constipada e os níveis de estrogênio podem estar muito altos, o que pode ser bastante prejudicial para quem tem endometriose.
Fonte: Setor de endometriose do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
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