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Nutricionista Maria Ribeiro

Adoçantes, saiba meus preferidos.

Atualizado: 26 de mai. de 2021


Muito se fala sobre o uso de adoçantes, mas você sabia que eles podem ser bem diferentes?

Existem duas principais diferenças:


Origem:

São classificados conforme a origem: natural ou artificial.

As substâncias naturais são normalmente extraídas de vegetais e frutas, e as artificias são produzidas em laboratório.

Calorias:

Também são classificados de acordo com as calorias, pois existem os que fornecem energia e os que não calóricos, sendo esse que possuem normalmente um elevadíssimo poder de doçura e não possuem energia, com exceção do aspartame que possui calorias, mas seu elevado poder de doçura torna as calorias desprezíveis.

Sacarina: Artificial e não possui calorias , em alguns países é proibido o seu uso.

Ciclamato: Artificial e não possui calorias, em alguns países é proibido o seu uso.

Acessulfame k: Artificial e não possui calorias,com um poder de doçura 180 a 200 vezes maior que o açúcar, esse adoçante tem um sabor residual semelhante à glicose.

Sucralose: Artificial e não possui calorias, 600 vezes mais doce que a sacarose e, por tanto, consiste no edulcorante de maior doçura.

Neotame: Artificial e não possui calorias, intensamente doce, aproximadamente 7000 vezes superior à doçura da sacarose e 30 vezes à do aspartame, porém é mais utilizado na grande indústria alimentícia.

Aspartame: Artificial e constitui a exceção à regra, apesar de calórico, na dosagem recomendada possui calorias desprezíveis, por causa do seu poder de adoçante.

Maltitol: Artificial e calórico , encontrado em vegetais e algas marinhas. Possui poder adoçante 45% menor do que a sacarose.

lactitol: Artificial e calórico, com sabor semelhante ao açúcar.

Isomaltitol: Artificial e calórico , é feito a partir da sacarose e sua aparência é a do açúcar de mesa.

Esteviosídeo: Natural e não possui calorias , é cerca de 300 vezes mais doce do que a sacarose, contendo um sabor residual amargo de mentol, e às vezes metálico.

Manitol: Artificial e calórico , é cerca de 90% tão doce como o açúcar, com calorias significativamente reduzidas.

: :Artificial e calórico , encontrada na natureza em frutas e alga marinhas. Apresenta poder adoçante 50% menor do que a sacarose. Possui 4 Kcal/g as pessoas com diabetes não podem utilizá-lo.

Quando prescrevo, alguns é um dos que faço a indicação:



Taumatina: Natural e calórico, 1600 vezes mais doce que a sacarose , no entanto, pode ser comercializada apenas como um modificador de sabor e não como adoçante.

Eritritol: Natural e calórico, tem um sabor bem próximo do açúcar convencional, com índice glicêmico zero, contém apenas 6% das calorias e 70% da doçura do açúcar.

Xilitol: Natural e calórico , o sabor agradável do xilitol estimula a salivação, sendo que o aumento de saliva produz um aumento também dos minerais presentes nela, promovendo uma remineralização dos dentes e reversão de cáries em estágio inicial.

Esse gosto muito, pois tem poder prebiótico.

Os adoçantes são uma opção para pessoas com doenças crônicas como diabetes, que não podem consumir açúcar. Com o tempo, o produto foi introduzido na alimentação de quem quer manter o peso ou reduzi-lo, alguns podem não ser indicadosn

Embora existem algumas preocupações a se ponderar:

Disparar insulina:

Alguns estudos, dentre eles um publicado na revista Nature, relaciona o uso de adoçantes ao a risco de desenvolver diabetes.

A pesquisa envolveu roedores e humanos.

Para determinar os efeitos dos adoçantes sobre a homeostase da glicose sanguínea, o estudo utilizou formulações de sacarina, aspartame ou sucralose.

Esses compostos foram adicionados na água de beber de camundongos adultos.

Na 11ª semana, os três grupos de animais que receberam aspartame, sucralose e sacarina desenvolveram intolerância à glicose marcante, sendo que a sacarina apresentou os efeitos mais acentuados .

Disbiose intestinal:

Em humanos ,foram encontrados mais uma vez os efeitos adversos do uso de adoçantes:

Foram administradas doses máximas de sacarina recomendada pela FDA. Em 57% deles foram observadas alterações na flora intestinal, e aumento da intolerância a glicose.

Os resultados sugerem que o consumo de adoçantes tanto por camundongos quanto por seres humanos, aumenta o risco de intolerância à glicose e que os efeitos metabólicos adversos são decorrentes da composição e das funções metabólicas da microbiota intestinal, fazendo compreender que facilita o armazenamento de gordura corporal.

Ou seja, exagerar no uso de adoçantes - principalmente os artificiais - não vem se demonstrando uma opção eficiente para o emagrecimento, por isso o adequado é utilizar os naturais com parcimônia.


Antes de ir ao supermercado e escolher o adoçante que você vai levar pra casa, procure um nutricionista, para auxiliar na melhor escolha.

As informações aqui contidas têm caráter informativo e não devem ser utilizadas para realizar auto tratamento.

Em caso de dúvidas ,consulte o seu médico ou nutricionista.

Nutricionista Maria Ribeiro

CRN3-48434

Avenida Paulista 326 sala 32

Bela Vista São Paulo-SP

(11) 949 382 666

Nutricionista Fernando Rocker

CRN3-46861


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